Após o 1⁰ mês de greve dos Institutos Federais , estudantes do Campus Ponta Porã que tiveram a grade curricular prejudicada, estenderam uma faixa nas proximidades da BR-463, sentido Sanga Puitã, na última sexta-feira.
«Faz o L e engole o choro, somos contra a greve», menciona o outdoor de protesto.
Em nota públicada no site da Instituição, a reitoria pondera que :
«A paralisação busca garantir o direito de greve dos(as) servidores(as), ao mesmo tempo que procura minimizar os impactos dessa para nossos(as) estudantes. Reconhecemos a importância de manter um diálogo aberto e construtivo durante este periodo, assegurando que as decisões tomadas sejam no melhor interesse de toda a comunidade acadêmica. Entendemos o impacto dessa interrupção nas atividades académicas e estamos comprometidos em encontrar soluções que atendam as necessidades de todos(as), respeitando os direitos de servidores(as) e estudantes. As estratégias de reposição serão comunicadas à toda a comunidade oportunamente».
Só em 2024, o Governo Federal cortou cerca de R$ 332 milhões em verbas para a educação. Cenário desastroso que reflete não só no Instituto Federal, mas, em muitas universidades federais brasileiras. As principais áreas afetadas foram a educação básica, alfabetização de crianças , transporte escolar, alimentação e principalmente bolsas de estudo.
Wagner Júnior